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Regresso às aulas
MAKING OUR SCHOOL GREENER: A LIGHTHOUSE FOR SUSTAINABILITY – PROJETO ERASMUS + 2022/2023
No âmbito deste projeto, no qual participamos no presente ano letivo, enquanto Agrupamento/Escola parceira/de acolhimento, recebemos na escola-sede do Agrupamento, entre os dias 15 e 18 de maio, três professoras de áreas disciplinares distintas (Inglês, Ciências Naturais e Matemática), oriundas do Instituto Francisco Umbral, Ciempozuelos, Madrid, num contexto de Job Shadowing Mobility.
Este permitiu a partilha de boas práticas, servindo o(a) nosso(a) Agrupamento/Escola como um (bom) exemplo a seguir, quer ao nível da criação/dinamização de inúmeras atividades e projetos interdisciplinares/respetiva qualidade (temática em apreço), quer, essencialmente, ao nível da articulação estreita/do trabalho colaborativo realizado entre professores de diferentes áreas disciplinares e clubes.
Assim, foi dado a conhecer o trabalho que temos vindo a desenvolver, privilegiando-se os dois últimos anos letivos, ao nível do Departamento de Ciências Exatas e Naturais; em Cidadania e Desenvolvimento; nos Clubes eTwinning/Erasmus +, Clube É-Te =Igual? e Clube Ciência Viva, estabelecendo-se, também, a articulação com os alunos/professores premiados no Campeonato de Ciência e Escrita Criativa, atendendo a que os temas aí abordados estão, diretamente, relacionados com os tópicos aqui trabalhados.
Foi, também, facultado um encontro/uma reunião informal, na escola-sede, com dois técnicos da Câmera Municipal de Barcelos, da Área Ambiental, que gentilmente acederam ao nosso convite, podendo, desta forma, facultar todas as
informações solicitadas pelas professoras Espanholas, por forma a conhecerem as iniciativas promovidas pelo município nesta área.
Contamos, ainda, com a mestria do professor Jorge Silva, que entusiasticamente promoveu uma “Aula Viva sobre o Rio Neiva”, tendo esta servido para a apresentação da região.
Os alunos do 2.º e 3.º ciclos da escola-sede preencheram um Questionário Online alusivo à preservação/manutenção do espaço escolar e da área envolvente (escola), entre outros.
Agradeço a colaboração/a participação do(a)s professore(a)s Elisa Neiva, Ana Lima (Clube É-Te=Igual?); Armandina Saleiro (Clube Ciência Viva); Jorge Silva, Isabel Forte (Campeonato de Ciência e Escrita Criativa – Projeto DAC); Paula Alves (Educação Inclusiva); Liliana Silva que, conjuntamente comigo, trabalhou, em articulação com os conteúdos programáticos de inglês, alguns dos temas “aqui” abordados (turmas A, B e C – 8.º ano de escolaridade) e aos alunos do Clube de Atualidades, Jornalismo e Fotografia que se disponibilizaram para a realização de uma breve entrevista às três professoras em questão.

Carla Alves
(Professora responsável pelo Clube eTwinning/Erasmus +)
Os morcegos
O núcleo regional da IRIS – Associação Nacional de Ambiente de Viana do Castelo, vem tornar público que realizou mais uma atividade, desta vez dirigida para professores e público em geral, com a colaboração da Direção da Escola de Fragoso, do Centro de Formação da Associação de Escolas dos Concelhos de Barcelos/Esposende e da Dra. Luzia Sousa.
As superstições ligadas aos morcegos são fruto de crenças totalmente fora da realidade, histórias fantásticas de vampiros que o imaginário popular acarretou através dos séculos e que é necessário desmistificar. São animais de hábitos noturnos, de pequenas dimensões, cujo corpo é revestido de pelos e são os únicos mamíferos que conseguem voar, pois possuem uma membrana alar que liga os dedos das suas mãos.
O seu voo é orientado através de um mecanismo de ecolocação, que consiste na emissão de ultrassons através da boca e nariz, que lhes permitem localizar, através do eco recebido no aparelho auditivo, os obstáculos e as presas – insetos, distinguir o tamanho, forma e talvez mesmo a textura e distância, evitando colisões.
Estes seres vivos alimentam-se de insetos que caçam durante a noite. Numa só noite, um morcego consome quase o seu próprio peso em insetos. Este fator demonstra a elevada importância ecológica dos morcegos e o seu papel no equilíbrio dos ecossistemas.
As populações da maior parte das espécies de morcegos estão a diminuir e as razões da ameaça à sua sobrevivência são muito variadas.
Sendo os morcegos úteis e inofensivos, é necessário proteger os seus habitats, utilizar pesticidas de forma limitada e racional, alterar a imagem negativa que o público tem sobre esta espécie, colocar abrigos artificiais, colocar portões gradeados nas entradas das grutas (com barras horizontais espeçadas de pelo menos 15 cm), monitorizar os abrigos e proteger as áreas de alimentação. Devemos ter em atenção que, nos morcegos cavernícolas, a acumulação de matéria orgânica sob a forma de guano no interior da gruta, cria condições para o estabelecimento de outras comunidades de seres vivos. Só assim se poderá contribuir para a conservação desta espécie.
A sobrevivência dos morcegos depende de todos nós!
Jorge Silva